O VAI E VEM
As nuvens cobrem a estrada machucada
É lá que percorro constantemente
Conheço o fim, o início e o meio
Agora me ponho aqui definitivamente por pouco período
Os portões estavam abertos a toda hora,
Mas nenhuma trombeta foi tocada
Nenhuma pomba branca bateu asas no vento gelado
O tapete não é vermelho
Apenas vejo minhas marcas anteriores ali
As passarelas desse caminho às vezes bem iluminada
Contamina-me com uma nova alma
Uma nova freqüência
O tempo recicla, destrói
Faz nascer e morrer
Qual a oferenda agora?
Marcos P. S. Fachin